Mitos e Verdades Sobre o Tratamento Radioterápico para Câncer de Pele
Postado em: 22/05/2025
O Tratamento Radioterápico é uma modalidade que pode ser indicada no tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de pele.

No entanto, existem muitos mitos e concepções errôneas que cercam esse tratamento, gerando dúvidas e inseguranças nos pacientes.
Este artigo tem como objetivo esclarecer os principais mitos e verdades sobre a radioterapia aplicada ao câncer de pele, fornecendo informações claras para ajudar a tirar suas dúvidas!
Mito 1: a radioterapia sempre causa queimaduras graves na pele
Explicação: embora o “Tratamento Radioterápico” possa causar reações cutâneas, como vermelhidão, descamação ou prurido na área tratada, essas reações são geralmente leves a moderadas e são temporárias.
Com os avanços tecnológicos e protocolos de cuidados com a pele, a incidência de queimaduras graves é rara.
É fundamental seguir as orientações médicas para minimizar e manejar esses efeitos colaterais.
Mito 2: a radioterapia é indicada apenas para casos avançados de câncer de pele
Explicação: a radioterapia pode ser indicada em diferentes estágios do câncer de pele, não se restringindo apenas aos casos avançados.
Ela é frequentemente indicada quando a cirurgia não é viável ou quando se busca preservar a estética e a função de áreas sensíveis, como rosto e orelhas.
Cada caso é avaliado individualmente para determinar a melhor abordagem terapêutica.
Mito 3: a radioterapia deixa o paciente radioativo
Explicação: nos tratamentos de radioterapia, não há risco de o paciente se tornar radioativo.
A radiação é aplicada de forma direcionada e não permanece no corpo após a sessão.
Mito 4: o tratamento radioterápico é dolorosa
Explicação: o procedimento de radioterapia é indolor. O paciente não sente a aplicação da radiação.
No entanto, alguns efeitos colaterais, como irritação ou sensibilidade na pele, podem causar desconforto leve a moderado, que é geralmente manejável com cuidados adequados.
Mito 5: a radioterapia não é eficaz para câncer de pele
Explicação: o tratamento radioterápico pode ser uma opção eficaz para o tratamento de certos tipos de câncer de pele, especialmente o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.
Ela pode ser utilizada como tratamento primário ou adjuvante, dependendo das características do tumor e do paciente.
É sempre importante considerar as particularidades do paciente e do tumor para entender se o tratamento radioterápico é a melhor opção para o caso.
Mito 6: após a radioterapia, não é necessário acompanhamento médico
Explicação: o acompanhamento médico regular é essencial após o tratamento radioterápico para monitorar a resposta ao tratamento, identificar possíveis efeitos tardios e detectar precocemente qualquer sinal de recidiva do câncer.
A frequência das consultas será determinada pela equipe médica com base nas necessidades individuais do paciente.
A radioterapia pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento do câncer de pele. Desvendar os mitos e compreender as realidades desse tratamento é fundamental para tomar decisões informadas e passar pelo o processo terapêutico com confiança.
Sempre consulte sua equipe médica para esclarecer dúvidas e receber orientações personalizadas. Para agendarmos uma consulta, fique à vontade para entrar em contato!
Dra. Maria Thereza Starling
CRM: 186315/SP
RQE: 99118 – Radioterapia